terça-feira, 18 de outubro de 2011

Falem bem, falem mal, mas...

Já tinha anunciado que falaria por aqui de uma coisa que tá acontecendo há algum tempo e que me deixa chateado.

Eu falo da moral de cueca, que muita gente prega quando falam de outras pessoas... Nesse caso específico, quando falam de mim.

Uma parte disso é culpa minha. Mas, por que é culpa minha?

Por que eu falo o que penso?
Por que eu falo na cara, doa a quem doer?
Por que eu vivo minha vida?
Por que eu faço questão de mostrar que não "amo" a todos a minha volta?

Essas podem ser algumas razões. Mas não seriam razões dignas de elogios? Ao meu ver sim, mas na óptica de algumas pessoas não. Porque mesmo com tudo isso acima, e muitas outras coisas que eu, modéstia a parte, considero como qualidades, aos olhos de uns e outros parecem defeitos.

Isso me incomoda? Sim.
Muito? Não, bem pouco inclusive, porque por enquanto não me afetou diretamente.

E agora vem a pergunta principal:
Trato as pessoas mal por isso? NÃO.
Deveria? Talvez... talvez não devesse tratar mal, mas sim com indiferença, mas não... eu trato bem, converso, tenho consideração, coloco meus ouvidos a disposição umas vezes, peço opiniões em outras...

Mas pra quê tudo isso? Por um simples motivo: a minha parte eu tô fazendo. Se está certo, errado, não importa, pelo menos agora não importa.
O importante pra mim é saber que talvez eu esteja sendo julgado, pré-julgado, enfim, por alguém que acerta e erra tanto quanto eu.
A diferença é que eu não fujo, eu não me escondo, minha cara tá (limpa, loções Bradock!) sempre pronta pra receber mais um tapa, dois, três, etc.

Não vou citar nomes, tentarei nunca citar...
Não espero que as pessoas mudem, espero que elas abram os olhos apenas e reconheçam que estão erradas.
Também não espero desculpas, acho que não mereço, espero só que pensem duas vezes.

Coloquei pra fora algo que tava me incomodando um pouco. Desabafo? sim, tava na hora de botar o dedo nas minhas próprias feridas.

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